A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia no primeiro trimestre do ano, chegou a 19.510 GWh, aumentando 0,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. A Coelba (BA) foi a que teve maior crescimento, de 3,9% e a Neoenergia Brasília (DF) veio em seguida, com aumento de 0,9%. As demais concessionárias registraram recuo. A Elektro (SP) foi a que teve maior queda na comparação, de 3,9%. A Cosern (RN) teve variação negativa de 0,7%, enquanto na Neoenergia Pernambuco, ficou em 0,4%.
De acordo com a Neoenergia, os resultados absorvem os impactos de menor temperatura e geração distribuída nas concessões. A energia injetada abrange a energia distribuída nos ambientes cativo e livre acrescida das perdas.
Na geração, a fonte eólica foi destaque no trimestre, com a entrada em operação do Complexo Eólico de Oitis e a conclusão do Complexo Solar Luzia. Foram 882 GWh eólicos, 72,94% acima do gerado nos três primeiros meses do ano passado e a capacidade instalada chegou a 1.389 MW. A fonte solar gerou 61 GWh e 149 MWp. A geração hídrica, que chegou a 4.037 GWh e capacidade de 3 GW, teve um recuo de 18,43% no período, devido ao menor despacho solicitado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Já na geração térmica, a Termope (PE- 533 MW) não produziu energia por não ter sido acionada.